23.1.07

SÉTIMOS DA TAÇA


Acontece dentro de minutos o sorteio para a próxima eliminatória da Taça de Portugal! 15 equipas para sete (!) jogos. Só em Portugal é que se vê haver uma equipa isenta numa fase tão avançada como os oitavos de final...

Como os jogos estão marcados para 10 de Fevereiro, Sábado, espero que o Sporting não seja essa equipa, pois implicaria uma paragem de 15 dias nas competições oficiais...

BG

10.1.07

CRÓNICA - A ARBITRAGEM - 2ª SEMANA

As minhas palavras desta 4ª feira vão para aquelas típicas «rodinhas», passe a expressão, feitas pelos jogadores aos árbitros, quando estes têm de tomar alguma decisão difícil. Estou a chamar decisão difícil a decidir se um golo deve ou não ser invalidado por fora de jogo, se foi ou não penalti, se mostra o cartão vermelho a um jogador que travou outro quando este seguiria isolado para a baliza, se mostra ou poupa o segundo amarelo a um jogador, se um dado lance foi agressão ou apenas uma entrada mais dura, se a bola transpôs totalmente a linha de golo, se foi mão na bola ou bola na mão, se uma falta foi dentro ou fora da área, etc.. Enfim, tudo lances que acontecem n vezes em futebol.

Cada vez que alguma coisa do género se passa, imediatamente o juiz ou o auxiliar da partida se veêm rodeados pelos jogadores das duas equipas, que empurram, berram, insultam, puxam, deitam perdigotos e encostam a cabeça, fazendo com que o reatamento da partida demore e colocando enorme pressão sobre o senhor de preto, ao qual , não obstante o esforço de todos os intervenientes, nunca vi mudar uma decisão. Quando finalmente conseguem acalmar os ânimos, fico sempre na esperança de ver um árbitro ter a coragem de fazer cumprir as leis, o que significaria uma chuva de cartões. Debalde! Por vezes saem um ou dois amarelos, muito poucas um vermelho (só quando é escandaloso não o mostrar).

Quem manda no jogo é o árbitro! Se tem de acabar um jogo aos 5 minutos porque um jogador lhe encostou a cabeça, outro o empurrou, outro chamou nomes à sua mãe e outro berrou com ele, então que o acabe expulsando os quatro! Mas os jogadores aprendem uma lição. Estão lá é para jogar à bola.

O tipo de pressão a que estes senhores se sujeitam não me entra na cabeça. MANDEM NO JOGO! CONTROLEM-NO!

Ver alguns jogadores, dos quais o exemplo mais gritante é Jorge Costa, que funcionam como autênticos árbitros em campo, «manipulando» as actuações da maioria das equipas de arbitragem faz-me confusão. Não pode acontecer!

BG

9.1.07

ATLÉTICO

É o nome do clube que causou sensação ao derrotar o campeão nacional e vencedor da taça. Apraz-me escrever sobre este tema, não de uma forma provocatória para com os portistas leitores deste blog, mas antes tendo este jogo como base para uma análise bastante simples e pode até parecer a lógica da batata, porque não há dois jogos iguais.

Obviamente estou satisfeito porque foi o Atlético a seguir em frente em vez do FCP. Seria hipócrita se dissesse o contrário. Quanto mais equipas difíceis forem caindo, mais probabilidades temos nós de erguer a taça no final.
Esta derrota caseira do Porto traz uma nova esperança aos adversários mais fracos que ali se deslocarem. Noto uma diferença substâncial numa equipa quando se desloca aos palcos de Alvalade e Luz ou quando vai ao Dragão. Nos dois primeiros jogam, parece-me a mim, de uma forma bem mais desinibida, embora de forma igualmente defensiva, partem com maior convicção para venenosos contra ataques e acreditam mais na vitória. Já quando vão jogar ao Porto, fico com a ideia de que a esperança numa vitória é bem menor. Tudo isto é culpa das performances dos lisboetas, que tantas vezes dão escorragadelas no próprio reduto e dos homens da invicta, que tão raramente o fazem.

A solidez caseira do Porto pode ser abalada com esta perturbadora derrota. Qualquer equipa poderá pensar da seguinte forma: «se o Atlético o fez, porque não hei de conseguir o mesmo?». Ficou provado que o FCP não é aquela equipa imbatível em casa. Haja mais Atléticos, que nós tentaremos ficar à espreita de uma possível liderança no campeonato.

BG

4.1.07

LOURENÇO

Para mim é um erro que não lhe seja dada uma oportunidade na equipa principal de Paulo Bento. Não é que o jogador valha algo por aí além, mas é formado na casa. Deveria ter-lhe sido dada uma oportunidade face à qualidade que os avançados que temos connosco de momento têm vindo a demonstrar (falo de Alecsandro, o homem que parece que joga no quintal com os filhos e de Bueno, que até agora pouco mostrou).

O lapso do Sporting está em não conseguir garantir um rumo para jogadores como Lourenço. Desde 2001 que vem a ser constantemente emprestado. Passou pelo Oldham, Belenenses, Bristol City, Leiria e Setúbal, tendo apenas jogado na equipa principal do Sporting durante uma época.

Ele, tal como outros jogadores, passam demasiado tempo vinculados ao Sporting. São jogadores com mercado. Não falo de mercado como Moutinho, Nani ou Liedson, que provavelmente valem milhões de euros para os gigantes europeus, mas de um mercado de alguns clubes nacionais ou mesmo internacionais de menor dimensão que poderiam pagar alguns milhares ou centenas de milhar. Já ajudava alguma coisa... Jogadores como Lourenço, ou ficam para jogar, ou então que se vendam de vez! Estar uma vida inteira a serem emprestados não é boa política!

Que tenhas sorte no Panionios!

BG

3.1.07

MUNDO SPORTING ULTRAPASSOU 42.000 VISITANTES

O museu do Sporting Clube de Portugal continua a ser um dos principais pontos de visita dos adeptos "leoninos", ultrapassando, nos últimos dias de Dezembro, os 42.000 visitantes.
Desde a sua abertura, em Setembro de 2004, o "Mundo Sporting" cativa a atenção dos seus visitantes, como provam as centenas de mensagens de incentivo no livro de visitas. Em 2006, o "Mundo Sporting" recebeu 13.522, número que se pretende suplantar no ano que agora se inicia.

FB

CRÓNICA

Ocorreu-me há uns tempos pegar num caderno e escrever um enorme post sobre várias coisas com as quais discordo acerca das arbitragens. Acabei por nunca o passar para o blog e ainda bem que o não fiz, pois tornar-se-ia para o leitor extremamente maçudo.

Decidi então que o partirei em vários bocadinhos, que passarão a constituir a minha curta crónica semanal, que será lançada on-line às 4ªs feiras e que poderá ser alvo de belas e proveitosas discussões. Assim o espero...

O meu primeiro motivo de discórdia vai para uma regra que foi criada há meia dúzia de anos, que se refere ao tempo que os guarda-redes podem ter a bola na mao. Acontece que NUNCA vi os 6 segundos a serem sancionados por nenhum árbitro. O que se passa? A FIFA cria as regras só por criar? Para os guarda redes se despacharem um bocadinho mais?

Por mim o guarda-redes pode fazer o pino, dar cambalhotas, fazer a roda, a ponte, pinotes e o que muito bem entender se conseguir não largar a bola e executá-lo dentro dos seis segundos. Evidentemente não é necessário que o árbitro faça uma cronometragem ao milésimo, agarrando-se ao pulso de apito na boca, olhando fixamente o mostrador do relógio com a máxima concentração para, ao fim de decorridos 6 segundos, assinalar a falta e dar o cartão ao guarda-redes. No entanto, há situações que ultrapassam o limite do razoável, irritando qualquer um. Muitas vezes 10 e 15 segundos depois de ter agarrado a bola, o guardião resolve lançar a bola, enquanto o senhor de preto assiste, impávido e sereno.

A solução para isto é, a meu ver, muito simples. Basta um aviso à primeira bola que que aproxime do tal limite razoável. A partir daí, começam as expulsões. Sem contemplações. Dois ou três jogos a arbitrar desta forma e certamente os jogadores iriam aprender. Lembrar-se-iam então sempre que tentassem perder tempo: «se calhar é melhor não... eles agora expulsam os guarda-redes por causa disto».

BG