19.4.05

QUINTA-FEIRA MÁGICA

Memorável é o mínimo que se pode dizer do jogo de 5ª. A melhor noite que o novo José de Alvalade já viveu na sua ainda curta existência. Esta foi realmente a primeira grande jornada europeia do SPORTING desde que me lembro de ver futebol. Fomos ENORMES! A tal ponto importantes que a Europa já olha para nós de outra forma e considera-nos os principais candidatos à UEFA. Fomos tão grandes, que José Mourinho comparou o jogo de 5ª ao fantástico Porto-Lázio, de há 2 anos, para a meia final nas Antas, no seu novo programa da SIC. É certo que tivemos sorte, mas também não é menos certo que a sorte procura-se e que ninguém tanto como o SPORTING merece esta meia final.
Entrámos mal e um erro (mais um) de Polga, por pouco nos saia caro, mas soubemos dar a volta e ir em busca do caminho para os três golos que nos permitiriam seguir em frente na prova. João Moutinho, como já é costume nos grandes momentos, encheu o olho a todos os presentes, com a sua melhor exibição desde que foi promovido a senior. Pena aquele remate sem preparação não ter entrado (defesa da noite de Shay Given). Depois do golo de Niculae e do intervalo, apesar de a equipa ter o controlo do jogo, não conseguia marcar. Foi então que entrou o grande Capitão. Sem medo pegou no jogo, transportando até final a equipa para a frente e dos seus pés nasceu o segundo golo a 20 minutos do fim pelo aguerrido e sempre esforçado Sá Pinto. Se José Peseiro esteve bem ao colocar Pedro Barbosa em jogo, a subsitiuição seguinte causou alguma desconfiança no público, mas Pinilla mostrou grande garra e bons promenores e foi preponderante para o golo seguinte apontado por Beto, com um excelente golpe de cabeça, que garantia a merecida qualificação. Ainda deu tempo para Custódio voltar aos relvados e para um Rochemback dos grandes jogos, de forma quase displicente, fechar a conta em 4-1. Foi uma noite em que tudo correu bem. José Peseiro acertou em tudo, desde o onze às subsitituições, e em que Barbosa e principalmente Moutinho foram as principais figuras do SPORTING. Nas bancadas o público correspondeu sempre da melhor forma, apoiando a equipa do princípio ao fim.
Para a posteridade, aqui fica a ficha de um jogo que tão cedo não sairá da cabeça de nenhum português:

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