29.11.06

DE LIVRE, FINALMENTE

A avaliar por estas duas últimas jornadas, estamos a acabar com um problema preocupante que vem de há já muito tempo: a falta de livres directos que decidam jogos!

Tello e Ronny, em jeito e com uma bomba indefensável, asseguraram 6 pontos em duas deslocações difíceis. Foram os únicos golos do Sporting nestes dois jogos. Decidimos de uma forma moderna, mas que no nosso clube não acontecia há muito tempo.

Longe vão os tempos em que Balakov, Simão Sabrosa (o rapaz, não o homem ordinário, em que agora se tornou), ou André Cruz resolviam os jogos a nosso favor, através de um remate de génio.

Desde a altura do brasileiro para cá, muito raramente temos jogos resolvidos desta forma. Beto, Pedro Barbosa, Hugo Viana, Tello ou Carlos Martins, esporadicamente lá marcavam um golo ou outro desta forma.

Espero que seja uma fase para continuar. Fará as outras equipas terem mais medo de cometer faltas perto da sua grande área.

Eu sou defensor do uso do remate directo em grande parte dos casos quando estamos a menos de 35 metros da baliza contrária. Sou-o da mesma forma que defendo que o canto deve ser cobrado (quase) sempre para a frente da baliza de primeira. Digo quase, porque por vezes usar o canto curto pode causar surpresa na defensiva contrária. Mas, voltando aos livres... Rematando-se muito as probabilidades de golo aumentam. Pode surgir do próprio remate, numa recarga, pode surgir através de um desvio ou de uma emenda de um qualquer jogador, não interessa, desde que entre. Já diz o outro... não há golos feios!

Felizmente, no nosso plantel, há muita gente a rematar bem de longe, portanto soluções a este nível não faltam! Carlos Martins, Tello, Nani, Veloso, Paredes, Ronny ou Moutinho; Qualquer um destes é capaz de resolver um jogo num livre. Assim continue a ajudar-nos alguma sorte, que por vezes é necessária nestas ocasiões e que não tivemos durante muito tempo, porque a arte, essa eles têm-na!

BG

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