Adeus Uefa!

Foram cerca de 14.000 os espectadores que se deslocaram a Alvalade na 5ª feira à noite, para assistir ao último jogo do calendário da 2ª mão desta primeira eliminatória da Taça Uefa. Bem cedo se percebeu que seria um mau jogo e que, a jogar da forma como o fez, o Sporting teria dificuldades em ultrapassar este adversário, que marcou bem cedo.

As asneiras de Polga foram mais que muitas e Nélson não esteve em noite feliz na baliza. Mais à frente, Luis Loureiro perdia o meio campo para esta fraquinha equipa sueca e um João Moutinho muito batalhador não chegava para as encomendas de ter que defender tudo e ainda levar a equipa para a frente, novamente por falta de inspiração de João Alves. Douala, a espaços, criava alguns desequilibrios nos flancos, contrastando com Wender, que apesar do grande golo nunca desequilibrou, sendo completamente inconsequente com as suas deambulações para o centro que só afunilavam - atrevo-me mesmo a dizer que este recem-chegado tem a mania que é vedeta, tal a forma como desiste dos lances e pelo que deveria defender mas não defende. De Deivid, não há nada a dizer, porque a sua actuação foi praticamente inexistente, vendo-se muitas vezes em terrenos que não são os seus com toda a certeza.

Ainda se chegou a ver Tonel saltar do banco, em mais uma substituição incompreensível da parte de José Peseiro, mas o Halmstad fez o 3-2 e o ribatejano voltou atrás com a decisão, fazendo entrar Silvestre Varela. (Sabe-se lá quem iria sair para dar lugar ao defesa central)

Provou-se que Polga não tem lugar a titular, que o defesa esquerdo será o Éder quando recuperar, que Miguel Garcia é um substituto à altura de Rogério, que há uma enorme falta de ideias no meio campo e, fundamentalmente, que a equipa precisa, e muito, de Liedson.

Venceram bem os suecos. Boa sorte para os futuros jogos europeus e boa sorte para o Vitória de Guimarães, única equipa portuguesa em prova, depois do descalabro de 5ª feira.

BG